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Rev. patol. trop ; 39(1): 48-55, jan.-mar. 2010. tab, mapas
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-560299

RESUMO

As enteroparasitoses vêm sendo exaustivamente estudadas ao longo do século em diversas comunidades no Brasil. Porém, estudos que envolvam comunidades remanescentes quilombolas ainda são escassos. Este trabalho teve como objetivo investigar a frequência de parasitos intestinais e possíveis fatores de risco para estas infecções em uma amostra de crianças e adolescentes (2 a 14 anos) residentes em uma área de remanescentes quilombolas da Bahia. Foram examinados 348 indivíduos e aplicado um questionário sobre suas características socioeconômicas e sanitárias. Dentre os 348 examinados, a frequência de resultados positivos para pelo menos um protozoário ou helminto foi de 276 (79,3 por cento). Quanto aos aspectos socioeconômicos e sanitários, das 180 famílias entrevistadas 122 (67 por cento) informaram viver com renda média de meio salário mínimo mensal, mais da metade (61 por cento) não consomem água tratada, 51 por cento não possuem banheiros em suas residências e a falta de rede de esgoto prevaleceu em 96 por cento dos domicílios. Estes resultados evidenciaram um quadro de alta frequência de enteroparasitos nesta população, uma vez que está exposta a precárias condições higiênico-sanitárias. Este quadro exige das autoridades governamentais medidas de controle e educação para melhorar a qualidade de vida desta comunidade.


Intestinal parasites have been exhaustively studied in different communities in Brazil throughout the years although data concerning remaining “quilombolas”(descendants of former black slaves that escaped to hiding places, the quilombos) communities are poor. The current study aimed to investigate the frequency of intestinal parasites and potential risk factors for these infections in children and teenagers (2-14 years old), living in a remaining quilombola community in Bahia. Stool samples were collected and standardized questionnaires were applied to 348subjects. 276 (79.3%) were infected by protozoa or helminth parasites. In relation to socioeconomic characteristics, of 180 interviewed families, 122 (67%) reported to live with a half minimum salary, most of them (61%) have no treated water, 51% have no toilet in their houses. Sewage system was absent in 96.6% of the houses. These results show the high frequency of intestinal parasites in this population, once they live in precarious socioeconomic and environmental conditions, highlighting the immediate need of governmental interventions on this community.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Criança , Adolescente , Grupos de Risco , Doenças Parasitárias/epidemiologia , Fatores Socioeconômicos , Fatores de Risco , Perfis Sanitários , Saneamento Básico , Brasil/epidemiologia
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